sábado, 17 de dezembro de 2011

COMEJUS!




"Há dois modos de se viver uma vida: como se nada fosse um milagre, e como se simplesmente tudo o fosse".

1182: Cidade de Assis, Itália. O mundo vê o nascimento de um grande missionário que mudou os rumos da Igreja e da religiosidade medieval através do exemplo da extremada simplicidade, dedicada servidão e mansuetude impecável: Francisco de Assis.

Francisco de Assis era filho de um comerciante do ramo de tecidos. Seu sonho era tornar-se um cavaleiro e combater, portando armadura e espada, outros iguais diante de si. Galante, sorridente, era amigo de todos, e era visto como "rei das pândegas [festas]" de sua cidade natal. Viveu muitos dos prazeres que sua juventude e sua posição lhe davam, até sua vida mudar completamente ao despertar para sua missão: dentro de uma pequena igreja em ruínas, no exterior de Assis, o jovem escuta o chamado do Cristo: "Francisco, não vês que minha igreja está em ruínas? Vai e reconstrói ela para mim".

A partir desse dia, Francisco dedicou-se não só à construção física de várias igrejas, mas à reconstrução da própria fé cristã, renovando o espírito religioso de seu tempo.

Em comum com Francisco, temos a idade corporal e o poder de escolha.

Durante o período de carnaval de 2012, estaremos juntos na COMEJUS para estudar a vida desse homem e os ensinamentos do espiritismo, analisando nossas vidas à luz desses elementos.

Se você nunca foi a um encontro de carnaval, eis uma oportunidade ímpar de viver muito estudo, diversão, música, oficinas, confraternização e contato com a doutrina querida dos espíritos. É uma experiência singular em que o aprofundamento nos ensinos do Cristo e dos Espíritos vem somado a criação de ligações fortes e profundas amizades. O ambiente agradável confere boas forças para o iniciar do novo ano e para a reflexão pessoal.

Se você já veio à COMEJUS, esperamos você esse ano novamente! Se você nunca veio, talvez seja uma boa hora para vivenciar uma experiência inesquecível. Só existe um risco: gostar em excesso, e não deixar de ir nunca mais depois!

Inscrições: com seu coordenador de mocidade ou em http://www.4shared.com/folder/3fUcVNt6/XXIV_COMEJUS.html
(arquivos: "Inscrição frente" e "inscrição costas")
Valor: R$60,00

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Cojel!

Você sabia que durante o carnaval acontecem vários encontros espíritas na região, voltados para jovens e adultos, nos quais se estuda, confraterniza e se trocam fluidos agradáveis por quatro dias?? Não???

São várias opções: Recentemente, nasceu o encontro de Pequeri (COMEP), "filho" do encontro de Leopoldina; um pouco mais antiga é a COMEJUS, encontro dos jovens espíritas de Juiz de Foras (mais informações em um próximo post), que está na sua 23° edição.

A mais antiga dos arredores é a COMEERJ, do estado do rio, que congrega várias cidades em torno de um mesmo tema. Mas em Minas, fica com a precedência da antiguidade a COJEL - Confraternização dos Jovens espíritas de Leopoldina.

O encontro tem características únicas: além de reunir jovens, adultos e crianças em um ambiente maravilhoso durante os quatro dias de carnaval, contando com mais de 200 inscritos, é possível encontrar confraternistas de mais de 20 cidades diferentes! Desde Carangola a Guarapari, de Nilópolis a Seropédica, a COJEL tem o poder de reunir amigos que, às vezes, só se encontram lá.

Fica a dica: pra quem quiser experimentar algo novo nesse carnaval,
"Cojel é paz, equilíbrio que refaz"!

Vídeo de divulgação da COJEL: http://www.youtube.com/watch?v=9SgzsXzspZk
Para saber mais: http://www.cojel.com.br/

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

INSERÇÃO DO JOVEM NO TRABALHO DO CENTRO ESPÍRITA E DO MOVIMENTO ESPÍRITA

Todos os dirigentes espíritas sabem que o jovem deverá substituí-lo no trabalho na Casa Espírita e no Movimento de Unificação do Espiritismo. A pergunta que se põe como via de conseqüência é: por que não preparamos o jovem para este trabalho?

Podemos elencar várias respostas para esta pergunta, entretanto, enquanto dirigentes, no que concerne a nossa parte devemos perguntar: qual foi a nossa palavra de estímulo? Qual foi o nosso esforço para a preparação dos jovens? Qual foi a nossa atitude para inserção dos moços no trabalho do Centro e do Movimento Espírita? Conhecemos os jovens que freqüentam a Casa Espírita que dirigimos? Interessamo-nos pela programação da Mocidade Espírita?

Num levantamento intitulado Diagnóstico do Primeiro Simpósio de Presidentes de Casas Espíritas da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora a realidade que emerge dos dados tabulados relativos à Mocidade Espírita é que muitos Presidentes desconhecem as Mocidades de suas Casas Espíritas.

Se não conhecemos as Mocidades Espíritas, como iremos desenvolver ações de inserção dos jovens no trabalho?

Em nossa opinião, muitos dirigentes precisam primeiramente desejar verdadeiramente conhecer a Juventude Espírita de suas Casas. Depois disso, poderemos discutir em profundidade sobre o tema título da nossa reflexão.

Pode parecer que estou escrevendo apenas para os adultos porque olvidamos a inexorável transitoriedade das estações da vida. Não raro esquecemos que marchamos inevitavelmente rumo à senectude (... se não desencarnarmos, é claro...). Todavia, estou também me dirigindo aos jovens, porque é bom refletir que não somos jovens, estamos temporariamente jovens. A maioria de nós, quando chegamos à idade adulta, esquecemos que fomos jovens e desafortunadamente costumamos ainda dizer que há um abismo entre os adultos e os moços. A pergunta é: quem cavou este abismo?

Convém para todos nós adultos e jovens reflexionarmos, para o bem de nossas vidas e do movimento espírita, que se todos nós não podemos conservar a juventude, todos nós podemos e devemos manter a juvenilidade.

Emanoel de Castro Antunes Felício

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

COJEBIS - 19 e 20 de novembro

Por Carol Morais



Nesse fim de semana (19 e 20/11) aconteceu em Bicas a COJEBIS (Confraternização de Jovens Espíritas de Bicas e Sub-região) organizada pelo Departamento de Mocidades da AME-BICAS. O encontro teve como tema "Senhor, que queres que eu faça?", tratando da transformação de Paulo, o apóstolo, baseado no Livro de Emmanuel, "Paulo e Estevão".
Foram mais de 120 jovens, entre trabalhadores e confraternistas, de várias cidades como Leopoldina, Muriaé, Juiz de Fora, Sete Lagoas - BH, Três Rios, Mar de Espanha e até um companheiro do Rio Grande do Sul!
Tivemos momentos muito emocionantes como a palestra do judeu Alexander Laks, de 84 anos, sobrevivente do Holocausto e do campo de Auschwitz e também os momentos de oficinas, em que ouvimos diversos relatos de dependentes químicos, alcóolatras, homossexuais e negros, com o objetivo de reflexão sobre as questões que envolvem o tratamento da sociedade com esse público - preconceito, discriminação, intolerância, violência. E claro, os desafios enfrentados por essas pessoas no enfrentamento da sociedade.
Foram momentos de muita reflexão, de muitas amizades, muita música e, dizem as boas línguas, da melhor comida dos encontros da região!

Ficam todos convidados para o próximo encontro em 2012!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mocidade em Ação - Visita ao Educandário Carlos Chagas

Boa tarde! Vou mostrar aqui sobre a visita ao Educandário Carlos Chagas que a Mocidade da Casa Espírita já faz há um tempinho e a mocidade do Ivon Costa está fazendo agora também!
As visitas são feitas no primeiro domingo do mês e a gente se encontra às 13e30h em frente ao Sta Cruz Shopping e vai de ônibus para lá, chegamos lá às 14 e 30h mais ou menos e saímos às 16 e 30h.
O endereço é:  Rua Eunice Weaver, s/n, Bairro Carlos Chagas, Juiz de Fora.

Mas o que é o educandário?
"Fundado em 1932, por iniciativa de Eunice Gabbi Weaver, o Educandário Carlos Chagas está há mais de sete décadas em Juiz de Fora (73 anos). No ínício, a instituição atendia os filhos sadios de hansenianos que buscavam orientação e proteção. Atualmente, é administrada pelo Rotary Club de Juiz de Fora (Distrito Industrial) e abriga, aproximadamente, quarenta adolescentes, dentre eles alguns portadores de necessidades especiais e órfãos."

Fonte: http://www.atointerativo.com.br/uem/?pagina=responsabilidade&id=43

O que fazemos lá?
Basicamente é dar atenção aos que moram lá! Brincar, tocar violão, cantar músicas, passear com eles, colorir, pintar e dar carinho a eles! Eles ficam muito felizes e animados quando vamos lá! A atenção de cada um faz muita diferença para eles.

Visita de Setembro
Tenho que levar alguma coisa?
Sorrisos e boa vontade! Mas lá eles precisam de algumas coisas materiais sim, se pudermos ajudar "a instituição precisa principalmente de materiais de limpeza, de higiene, roupas de cama  e alimentos não perecíveis. Mas qualquer donativo é bem vindo: material escolar, brinquedos, remédios (procure saber qual a receita médica), etc. Se preferir ligue para o Educandário e confira qual a maior necessidade no momento."
Telefone: (32) 3221-1826. As vezes fazemos "festinhas" e levamos refrigerante, podemos levar algo para fazer brincadeiras também!
Fonte: http://tudodebombrasil.com.br/index2.php?cd_area=11&cd_sub_area=0&cd_conteudo=598

Mais informações :

Quem quiser ir está convidado! 
Tem alguma dúvida sobre a visita?
Sua mocidade faz alguma visita ou algo interessante? Fale conosco e divulgue aqui também! É só enviar um e-mail para mocidadesjf@gmail.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Capacitação de trabalhadores - Parte II

Seguindo na mesma esteira das reflexões levadas a cabo no texto anterior, existe uma pergunta específica que o coordenador do trabalho com mocidade deve estar sempre repetindo: se eu deixar o trabalho agora, há no grupo alguém em condições de continuá-lo? Há algum jovem que poderia assumir as funções que desempenho agora? Há alguém, de outro departamento da casa, que poderia coordenar esse grupo?

Esse questionamento é plenamente justificável e nada tem de presunçoso, como pode parecer a princípio. O trabalho de evangelização da criança, o da mediunidade e o da exposição doutrinária precisam de preparação; por que haveria de ser diferente com o trabalho de mocidades? Além do mais, faz-se mister estarmos sempre cientes da efemeridade de nosso tempo em determinados trabalhos. As mudanças da vida podem nos levar para longe ou nos impedir de disponibilizar tempo para as tarefas da evangelização da juventude. E, além disso, um coordenador que passasse quinze anos consecutivos trabalhando em um mesmo grupo tem vários fatores problemáticos, entre eles a dificuldade de renovação de tarefeiros.

Enfim, se a resposta para tal pergunta for negativa, não há necessidade de se desesperar, afinal. É necessário, sim, começar um planejamento de captação de trabalhadores. Capacitação, ensinoaprendizagem e crescimento continuado. É preciso identificar os interessados no trabalho e inseri-los paulatinamente na lida – paulatinamente! – levando-os a preparar, juntamente com o atual coordenador, estudos em dupla ou em grupo, a modificar um mural, a estar presentes em uma campanha do quilo ou a construir uma programação – ou seja, levá-los, aos poucos, a trabalhar ao nosso lado.

Esse procedimento é essencial. Começar a coordenar “do nada”, sem nenhuma aproximação prévia com o trabalho, pode dar muito certo, mas pode levar a vários tropeços evitáveis com uma capacitação contínua. Além disso, esses procedimentos dão a jovens que, mesmo que jamais assumam uma função de coordenador, dar passos importantes em tarefas de serviço cristão e no estabelecimento de sua autonomia dentro da mocidade espírita, compreendendo que estão em um espaço democrático, construído com fins de estudo e de confraternização.

Precisamos, assim, trabalhar dentro de uma tensão complexa. É preciso que tenhamos certeza de que o trabalho não depende de nós: se deixarmos a lida, o plano de Deus é muito maior do que nossas impossibilidades de tempo ou nossa pouca perseverança. Entretanto, é necessário, também, que saibamos que nosso trabalho faz alguma diferença e é importante dentro do grupo. Os extremos mostram-se sempre problemáticos: se o trabalho depende de mim, ele está alicerçado em algo falível, transitório e humano; se eu não tenho papel nenhum na mocidade, ou ela segue um modelo perfeito de auto-governo, ou o trabalho não está sendo bem feito.
Ratificamos, mais uma vez, a necessidade constante de formação e captação de novos trabalhadores, a fim de um movimento cada vez mais pujante e novo. Busquemos dentro dos grupos aqueles que se interessam; convidemos, deixemos o trabalho aberto em convites para todo o grupo. Contudo, é ainda preciso manter uma coisa em mente: não é o melhor cantor ou musicista, o mais inteligente e estudioso dos jovens que será o coordenador mais apropriado. Todo o talento do mundo cai por terra se carecer de responsabilidade, assiduidade e capacidade de trabalhar em equipe. Ouvi de um amigo e guardei essas palavras: “Sintoma de coordenador é pegar em cadeira”.

domingo, 2 de outubro de 2011

Capacitação de trabalhadores - Parte I

Uma frase de camisa de uma turma de formandos aparece como curiosa motivação para esse texto: “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”. O dito, embora já seja para nós um clichê, nos dá material para pensar no nosso trabalho com mocidades.
Em primeiro lugar, vale a pena discutir se, afinal, Deus escolhe. Ora, com relação ao nosso trabalho na seara do Cristo, estamos cientes de que a escolha foi feita por nós – e, em um grau mais intenso do que imaginamos a priori, possivelmente feita em um passado espiritual para ser cumprida e vivificada aqui na Terra. Sem dúvida, a sabedoria e a bondade de Deus estão diretamente envolvidas nesse processo por meios sagrados que não podemos conhecer (L.E. 963), mas a escolha precisa partir necessariamente de nós. Nos casos em que somos compelidos, através de circunstâncias diversas, a executar algum trabalho de forma compulsória, o desânimo, a falta de paixão e a inadequabilidade de nossos caracteres são capazes de, por vezes, minorar trabalhos em pleno andamento.
Somos nós, afinal, que escolhemos o trabalho, ainda que tendo sido incentivados a isso. Estando clara essa, resta o segundo excerto: capacitação. Deus capacita os que escolheram através da lida diária, do amparo espiritual, das dificuldades que nos fazem crescer e aprender e da inspiração ao longo da jornada. Entretanto, a essas muitas facetas da nossa capacitação, faz-se necessário acrescentar a capacitação que se faz por iniciativa própria de nós, trabalhadores.
É imprescindível, no trabalho espírita e, especificamente, no trabalho da juventude, estar-se sempre perguntando sobre a qualidade atual do trabalho, sobre o que se pode fazer de melhor ou diferente. A reflexão e o questionamento acerca da prática enriquece nossas possibilidades. É preciso, ainda, estar sempre a estudar: estudar a doutrina, as obras básicas, a atualidade, a juventude, didática, ensinoaprendizagem... E é ainda preciso trocar experiências, a fim de que com as ideias dos amigos de trabalho possamos alargar nossos horizontes de pensamento.
Algumas pessoas com boas intenções poderiam objetar e dizer, acertadamente, que a espiritualidade está a amparar o trabalho e que, se pusermos a mão à obra, o demais virá. Resta-nos a exortação evangélica, tão clara que não deixa dúvidas: “Ajuda-te que o Céu te ajudará”, oferecendo contraponto necessário à mentalidade de que olhar os lírios do campo é atitude suficiente para os trabalhadores.
Capacitação. Nosso movimento precisa investir nisso. Para realizar bons trabalhos, para cumprir com a missão do verdadeiro espírita, a capacitação faz-se mister. Para levar adiante a mensagem consoladora da vida após a morte, a radiante consolação da reencarnação e a bendita crença na existência de Deus, é preciso saber como chegar os corações jovens, e saber, é claro, do que estamos falando. “As línguas de fogo estarão sobre as vossas cabeças, verdadeiros adeptos do espiritismo”... É preciso fazer disso verdade.
Se esperamos, por vezes, que as inspirações nos resolvam os problemas, talvez elas inspirem, cotidiana e repetidamente, embora prestemos pouca atenção: “Estuda! Aprende! Capacita-te!”

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Primeiras conversas

Às perguntas listadas pela questão 919 do Livro dos Espíritos, cumpre que o trabalhador que se interessa pelo trabalho com mocidades acrescente algumas: “Deixei de cumprir com alguma responsabilidade com a mocidade em que trabalho? Percebi que algum jovem desgostou dos estudos ou de alguma situação pontual? Estou fazendo o melhor pela integração dos jovens e pela qualidade dos estudos? O que posso fazer, dentro das minhas capacidades, para melhorar o trabalho dessa mocidade?”
Rigorosamente, tais questionamentos d’O Livro dos Espíritos cobrem todas as atividades da nossa existência, e a aplicação específica ao trabalho com mocidades é apenas artíficio retórico para nos lembrar de que o trabalho corre como a vida. Passam-se os meses e anos, o grupo se modifica, os jovens crescem; uns têm de deixar o grupo por questões de estudos ou trabalho, outros se enveredam pelo trabalho mesmo com a mocidade, e as questões essenciais continuam sendo sempre as mesmas. Como em qualquer tarefa de educação, que inclua contato com complexos e diversos espíritos imortais, não há fórmulas prontas.
E é por isso que estamos aqui. Inexoravelmente submetidos à Lei de Sociedade (graças a Deus!), buscamos nesse espaço divulgar eventos, trocar links de mocidades e de trabalhos e intercambiar experiências que possam nos enriquecer nesse maravilhoso trabalho com a juventude. Nesse quesito, não há doutor nem autoridade; há interessados em trabalhar e melhorar as próprias percepções e capacidades.
Tendo necessidade uns dos outros, [os homens] são feitos para viver em sociedade e não isolados (L.E., Q.768 – comentário de Kardec). Fica lançada uma ideia: só podemos dar o melhor de nós trabalhando juntos. Dentro do espírito do trabalho com o jovem, que não pode subsistir sem a confraternização e o contato, esperamos que esse espaço sirva como forma de integração e unificação entre nós, que nos arriscamos no abençoado trabalho com as mocidades.