segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Primeiras conversas

Às perguntas listadas pela questão 919 do Livro dos Espíritos, cumpre que o trabalhador que se interessa pelo trabalho com mocidades acrescente algumas: “Deixei de cumprir com alguma responsabilidade com a mocidade em que trabalho? Percebi que algum jovem desgostou dos estudos ou de alguma situação pontual? Estou fazendo o melhor pela integração dos jovens e pela qualidade dos estudos? O que posso fazer, dentro das minhas capacidades, para melhorar o trabalho dessa mocidade?”
Rigorosamente, tais questionamentos d’O Livro dos Espíritos cobrem todas as atividades da nossa existência, e a aplicação específica ao trabalho com mocidades é apenas artíficio retórico para nos lembrar de que o trabalho corre como a vida. Passam-se os meses e anos, o grupo se modifica, os jovens crescem; uns têm de deixar o grupo por questões de estudos ou trabalho, outros se enveredam pelo trabalho mesmo com a mocidade, e as questões essenciais continuam sendo sempre as mesmas. Como em qualquer tarefa de educação, que inclua contato com complexos e diversos espíritos imortais, não há fórmulas prontas.
E é por isso que estamos aqui. Inexoravelmente submetidos à Lei de Sociedade (graças a Deus!), buscamos nesse espaço divulgar eventos, trocar links de mocidades e de trabalhos e intercambiar experiências que possam nos enriquecer nesse maravilhoso trabalho com a juventude. Nesse quesito, não há doutor nem autoridade; há interessados em trabalhar e melhorar as próprias percepções e capacidades.
Tendo necessidade uns dos outros, [os homens] são feitos para viver em sociedade e não isolados (L.E., Q.768 – comentário de Kardec). Fica lançada uma ideia: só podemos dar o melhor de nós trabalhando juntos. Dentro do espírito do trabalho com o jovem, que não pode subsistir sem a confraternização e o contato, esperamos que esse espaço sirva como forma de integração e unificação entre nós, que nos arriscamos no abençoado trabalho com as mocidades.