sexta-feira, 25 de novembro de 2011

INSERÇÃO DO JOVEM NO TRABALHO DO CENTRO ESPÍRITA E DO MOVIMENTO ESPÍRITA

Todos os dirigentes espíritas sabem que o jovem deverá substituí-lo no trabalho na Casa Espírita e no Movimento de Unificação do Espiritismo. A pergunta que se põe como via de conseqüência é: por que não preparamos o jovem para este trabalho?

Podemos elencar várias respostas para esta pergunta, entretanto, enquanto dirigentes, no que concerne a nossa parte devemos perguntar: qual foi a nossa palavra de estímulo? Qual foi o nosso esforço para a preparação dos jovens? Qual foi a nossa atitude para inserção dos moços no trabalho do Centro e do Movimento Espírita? Conhecemos os jovens que freqüentam a Casa Espírita que dirigimos? Interessamo-nos pela programação da Mocidade Espírita?

Num levantamento intitulado Diagnóstico do Primeiro Simpósio de Presidentes de Casas Espíritas da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora a realidade que emerge dos dados tabulados relativos à Mocidade Espírita é que muitos Presidentes desconhecem as Mocidades de suas Casas Espíritas.

Se não conhecemos as Mocidades Espíritas, como iremos desenvolver ações de inserção dos jovens no trabalho?

Em nossa opinião, muitos dirigentes precisam primeiramente desejar verdadeiramente conhecer a Juventude Espírita de suas Casas. Depois disso, poderemos discutir em profundidade sobre o tema título da nossa reflexão.

Pode parecer que estou escrevendo apenas para os adultos porque olvidamos a inexorável transitoriedade das estações da vida. Não raro esquecemos que marchamos inevitavelmente rumo à senectude (... se não desencarnarmos, é claro...). Todavia, estou também me dirigindo aos jovens, porque é bom refletir que não somos jovens, estamos temporariamente jovens. A maioria de nós, quando chegamos à idade adulta, esquecemos que fomos jovens e desafortunadamente costumamos ainda dizer que há um abismo entre os adultos e os moços. A pergunta é: quem cavou este abismo?

Convém para todos nós adultos e jovens reflexionarmos, para o bem de nossas vidas e do movimento espírita, que se todos nós não podemos conservar a juventude, todos nós podemos e devemos manter a juvenilidade.

Emanoel de Castro Antunes Felício

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